quinta-feira, 19 de agosto de 2010

diversidade? identidade?

Quase sempre um enorme esforço para repensar e reconstruir conceitos...

A diversidade entra na pesquisa como linha balizadora de entendimentos da comunidade,
comportamento, modos de vida. Ali;as, como cerne de tais implicações e suas projeçoes no
espaço.

E convenhamos, sem ela [diversidade] muito pouco, ou quase nada, faria sentido de alguma maneira.
A poética que ela suscita na sua forma de apreender o espaço e seus elementos formadores.

domingo, 15 de agosto de 2010

sobre conformações sociais e suas reverberações...

O começo de um processo de reflexão...


"A nova forma de poder reside nos códigos da informação e nas imagens de representação em torno das quais as sociedades organizam suas instituições e as pessoas constroem suas vidas e decidem o seu comportamento. Este poder encontra-se na mente das pessoas." CASTELLS, 2002, p. 423


Pensando sobre as conformações sociais e suas reverberações no espaço físico. No império de signos e símbolos com todo seus referenciais que são erguidos, sustentados e alimentados em prol da "identidade".
Castells, genialmente, explora essas idéias.


CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 4.ed. v.1. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

questões pessoais...

Já dizia Lucien Kroll, sobre a impossibilidade do arquiteto se desvencilhar de referências próprias, de repertórios pessoais, com conceitos concebidos previamente, no ato de projetar.

Eu vejo isso em mim...inerente a própria vontade..quando me olho, me pego carregada de "emsimesmamentos" (desculpem-me o neologismo bobo..rs)...
Um exercício diário tem sido a busca por apreender o que me cerca..o sentido do todo e não do único, do plural ao invés do singular...Uma constante releitura de mim mesma, na tentativa de me despojar da idéia de arquiteto que me foi ensinada...e entender que a arquitetura pode (e deve) ser fruto de várias mãos...várias fontes, improváveis, imprecisas? não importa..ela é dinâmica, poética, coletiva...

FAU _ 1945
                                                                                          Vilanova Artigas


Mas confesso, e busco entender o porque, meu gosto particular sempre pender para a escola paulista. (Não, não é pq moro no estado de SP)
Desde a minha entrada na universidade, melhor, desde antes dela...a forma como a arquitetura da escola paulista se coloca na paisagem me comove. Mesmo com suas questões de materialidades, formas, funcionalidades bastante discutíveis..e eu tenho ciência disso....não sei explicar, mas me fascina...
Rosbuta, sóbria, elegante...
Ela traduz um gosto bastante pessoal, e ainda não sei explicar bem o porque.

A Casa de Vidro _ 1948
                                                                                Vilanova Artigas

terça-feira, 3 de agosto de 2010

La Maison...

La Maison Familiale _ 1969

Eu sempre achei que cores podiam emocionar...
que por si só já instauravam uma atmosfera única...

mas quando as vejo manipuladas despretenciosamente por mãos tão
frágeis, pouco precisas, delicadas, mas tão ousadas...confesso....fico emocionada!

É isso que a arquitetura de Lucien Kroll sempre desperta em mim...
Era isso que eu desejava despertar em outras pessoas...